Giovanna Gonçalves

Fotografar uma cineasta é uma responsabilidade enorme.
Afinal, ela também carrega um olhar apurado sobre a imagem, a composição e a luz.
 
Quando a Gi me procurou, sua dor era clara: “Andressa, eu não tenho fotos bem apresentáveis nem para colocar no meu WhatsApp.”
Ela precisava de imagens que traduzissem sua identidade e seu trabalho.

Antes mesmo de pegarmos a câmera, um passo essencial: a reunião de briefing.
É nesse momento que eu conheço a pessoa por trás do ensaio, entendo sua marca, suas expectativas e criamos uma conexão que fará toda a diferença na hora do clique. E que reunião! A Gi me trouxe para dentro do seu universo cinematográfico, e ficou claro que suas fotos precisavam refletir essa paixão.

Com esse objetivo em mente, estruturamos o ensaio em três momentos.
Primeiro, a iluminação: queríamos imagens bem iluminadas, mas sem cair no clichê. Precisávamos de composições autênticas, que transmitissem sua personalidade forte e sua veia metaleira.
O segundo momento foi pura nostalgia para mim – abusamos das cores! Isso me fez lembrar das minhas primeiras aulas de fotografia, quando eu experimentava diferentes tonalidades e contrastes para criar sensações visuais marcantes.

E então veio a terceira parte: a magia do cinema. Usamos um projetor para trazer projeções icônicas à cena, como a imagem de Charlie Chaplin. A Gi precisou subir no sofá do estúdio para conseguir o enquadramento perfeito. Foi um desafio, suor escorrendo, ajustes constantes… mas o resultado valeu cada esforço!

Fotografar a Gi foi uma experiência incrível.
Mais do que um ensaio, foi uma troca de paixões sobre imagem e narrativa.
Gratidão, Gi, por me permitir contar sua história através da minha lente. Sem dúvidas, um dos ensaios mais marcantes para minha galeria de experiências!